Água: questão de redundância

Quando falamos sobre a importância da água na composição e funcionamento dos seres vivos, no equilíbrio térmico do planeta, como recurso natural limitado, parece-nos redundância, todos já sabemos. Isso acontece comigo e com você leitor que temos em quase na totalidade do tempo água em abundância. Eis o desafio para a sociedade atual: implementar uma gestão racional de água em meio a populações que ainda não aprenderam com a natureza, porque quem sofre com a escassez ou falta d’água já aprendeu. Como queremos aprender? Com a natureza ou com a razão? Que futuro queremos? O oferecido pela natureza - resistência ambiental - ou o resultado da gestão consciente e responsável da água e demais recursos naturais?

Meio Ambiente e Cidadania

Segundo a Constituição Federal de 1988, todo cidadão tem direito a um ambiente ecologicamente equilibrado. É de responsabilidade de todos nós enquanto cidadãos tratarmos esse assunto como de responsabilidade pessoal. O caminho para qualquer mudança em nosso meio deve perpassar pela esfera da “democracidade”, quando os interesses coletivos passam a ter voz. O egoísmo numa visão ecológica leva a competição que se não for equilibrada por benefícios eqüitativos pode resultar em perda para ambos os envolvidos. A crise ambiental é resultado da apropriação por alguns do que é de direito público. O filósofo diria: UM MUNDO JUSTO, OU NENHUM MUNDO.
A capacidade de reflexão e mudança podem ser consideradas a essência da nossa espécie, a humana. Sabendo deste nosso potencial cada um de nós temos como dever diário tornarmo-nos mais sensíveis e mobilizados enquanto cidadãos e nos apropriarmos dos meios que nos faça presente na tomada de decisão no que se refere ao bem comum e luta por esse equilíbrio que tanto a natureza como nós parte dela almejamos.
É preciso acreditar no nosso papel e uma velha ferramenta já patenteada pelo homem que pode ser de grande ajuda é a escrita. Formalize suas idéias.